Com o rápido avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho, muitas dúvidas surgem acerca de como será o futuro dos empregos em meio a um cenário de mudanças e transformações gerados por novas tecnologias.
Afinal, será que a IA vai promover um crescimento inclusivo nas empresas? Ou será que ela vai substituir os trabalhadores humanos, extinguindo cargos e funções?
O fato é que desenvolvimento tecnológico e evolução são conceitos que estão intrinsecamente ligados entre si. Portanto dissocia-los não é uma opção para empresas que buscam por crescimento e inovação.
Porém, também é evidente que à medida em que novas tecnologias surgem, isso gera grandes impactos na rotina de profissionais, empresas e o mercado como um todo. Diante disso, entender como se dará esse processo é essencial não só para adaptação e recolocação dos profissionais no mercado de trabalho, mas também para as empresas, já que o avanço da IA se relaciona diretamente ao seu potencial de promoção e ganhos econômicos.
Acompanhe esse artigo até o final e saiba agora o que pode mudar com o avanço da inteligência artificial no mercado de trabalho. Além disso, veja também o que esperar para o futuro dos empregos com a implementação dessa tecnologia nas empresas. Confira!
O que vai mudar com a Inteligência Artificial no mercado de trabalho?
Quais os efeitos da Inteligência Artificial no mercado de trabalho hoje?
Inteligência artificial e empregabilidade – O que esperar para o futuro
O que vai mudar com a Inteligência Artificial no mercado de trabalho?
A Inteligência Artificial no mercado de trabalho é uma tecnologia que tem por objetivo otimizar processos através da automação, assim como executar tarefas que, até então, eram exclusivamente realizadas por seres humanos.
Basicamente, esses sistemas são programados para tomar decisões e realizar atividades com autonomia, aprendendo com base em exemplo e alimentação de dados. Naturalmente, isso trará como consequência um declínio em algumas profissões.
E à medida em que os recursos de IA vão sendo aprimorados a partir de novas pesquisas e investimentos, sem dúvida a tendência é esses sistemas consigam operar frente a demandas cada vez mais complexas e que envolvam não apenas o operacional e atividades que otimizam o fluxo de trabalho, mas demandas de cunho intelectual.
Do mesmo modo, em alguns setores, também haverá a necessidade de alinhar o trabalho humano com a de máquinas, até mesmo para viabilizar o aperfeiçoamento contínuo dos modelos de linguagem dos sistemas de IA para torna-los mais assertivos e ainda mais eficientes.
Quais os efeitos da Inteligência Artificial no mercado de trabalho hoje?
Assim como o aperfeiçoamento técnico e aquisição de qualificações foi por muito tempo uma necessidade indispensável para que profissionais pudessem garantir uma boa colocação no mercado de trabalho, hoje a necessidade de conhecer mais e dominar os novos sistemas de IA é o objetivo da vez para quem quer garantir seu espaço no mercado corporativo.
Isso porque os efeitos da IA sobre o mercado de trabalho serão inevitáveis frente aos seus avanços. Afinal, com a possibilidade de executar funções produtivas e até de criação, os recursos de inteligência artificial no mercado de trabalho irão reduzir o tempo de execução e até substituir ocupações, impactando em setores e profissões de várias formas.
Contudo, esse impacto será percebido principalmente em cargos cujas as atividades envolvem ações repetitivas e rotineiras. É o caso, por exemplo de caixas de banco, assistentes administrativos, corretores imobiliários, operadores de caixa de supermercado e de telemarketing, entre outros.
A IA vai prejudicar trabalhos intelectuais?
Por ser uma tecnologia que foi implementada recentemente, ainda há muito o que evoluir em relação ao seu aperfeiçoamento e abrangência de atuação. Contudo, grandes players da tecnologia já investem pesado para criação de sistemas de IA destinados a operação de processos mais complexos.
O Watson, supercomputador da IBM, é um bom exemplo disso. Essa tecnologia baseada em inteligência artificial foi programada para interpretar dados, gerar hipóteses e identificar evidências. Com isso, hoje essa supermáquina consegue executar várias tarefas que requerem mais do campo intelectual, como atendimentos em call-centers, elaboração de processos jurídicos e até interpretação de laudos médicos.
Assim como a IBM, outras empresas do ramo de tecnologia, também buscam desenvolver sistemas de IA para realizar tarefas que exijam o potencial de analise, interpretação e tomadas de decisão.
O Google, por exemplo, já trabalha em tecnologia de IA para gerar conteúdos jornalísticos, editar fotos entre outras atividades do gênero. O mesmo acontece com grandes marcas como Apple, Tesla, Uber, entre outras. Todas buscam, na verdade, combinar hardware, software e algoritmos para construção de máquinas inteligentes e cada vez mais autônomas.
Inteligência artificial e empregabilidade – O que esperar para o futuro
Frente a tantas mudanças que vem ocorrendo em função da Inteligência Artificial no mercado de trabalho, uma dúvida que muitos profissionais levantam é sobre o que esses sistemas irão proporcionar para o futuro das profissões e empregos.
Alguns acreditam que os impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho irão gerar muitos desempregos, já outros acham que a tecnologia será a porta de entrada para novas oportunidades de trabalho no mercado.
O fato é que essa evolução tecnológica vai influenciar direta e indiretamente as carreiras. Mas, ao contrário do que se pensa, ela não vem apenas para substituir pessoas por máquinas, e sim para aproximar duas realidades, a digital e a física, para que ambas consigam se complementar em prol de melhorias e avanços nas empresas.
Assim como em qualquer processo de mudança, existem aqueles que serão mais impactados, enquanto outros não. O mais importante estando diante de um cenário como esse de Revolução Digital iminente é saber agir com inteligência de mercado para se adaptar aos novos modelos e se aperfeiçoar a essas novas tecnologias para acompanhar o ritmo dessas mudanças e não ser engolido pela concorrência.